Etapa 10 – Melide – Santiago de Compostela (15.10)

E o tão aguardado dia chegou!
Foi já perto das 9 horas que arrancamos do albergue em Melide, a saída mais tardia de todas, uma vez que o cansaço acumulado fazia-se sentir.
No entanto a relativa proximidade de Santiago de Compostela, pouco mais de 50 kms, permitia encarar este último dia com grande descontracção, dando a oportunidade de desfrutar dos ultimos trilhos que o caminho nos reservava, pelo meio de um bosque onde foi possível presenciar a passagem de uns pequenos veados a correr mesmo á nossa frente, infelizmente demasiado rápidos para conseguir registar o momento.
Á semelhança do dia anterior eram inúmeros os peregrinos que rumavam a Santiago.
Do alto do Monte do Gozo foi possível avistar pela primeira vez Santiago de Compostela, algumas fotos para registar o momento e partir daqui já não existiam dificuldades até á Catedral.
Eram aproximadamente 14horas locais quando chegamos á praça do obradoiro, verdadeiro momento de satisfação e felicidade, o objectivo estava cumprido!
Era tempo de nos felicitarmos e registar o momento.
Em Santiago já havia sinais da futura visita do Papa e para um dia de semana a confusão era grande, pelo que foi tempo de procurar albergue sendo que a compostela, o abraço a Santiago e a descoberta da cidade tenha ficado para mais tarde.

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Etapa 9 – Sarria – Melide (14.10)

Santiago a porta…
Um dia tipico de Outono, muito nevoeiro e frio a partida que apenas comecou a desaparecer perto da hora para o primeiro reforco alimentar.
A semelhanca de todos os outros dias temos sempre seguido o trilho dos peregrinos, e hoje na chegada a Portomarin nao foi excepcao, pelo que as bicicletas tiveram que ser levadas em “ombros” pela mitica escadaria a entrada desta vila.
O restante percurso foi um sobe e desce constante que aqui se define como “rompe piernas”.
Estamos a menos de 60 kms de Santiago.

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Etapa 8 – Vilafranca del Bierzo – Sarria (13.10)

A ultima grande dificuldade do caminho de Santiago estava proximo, com a subida ao alto do El Cebreiro, local que marca a entrada na galiza.
Subida exigente com a companhia de um colega bicigrino de Barcelona que voltamos a encontrar no fim do dia para um momento de boa disposicao.
De referir o aumento substancial de peregrinos que surgem a medida que nos aproximamos de Santiago de Compostela, ja nao somos os unicos a pedalar kilometros a fio.
Deslumbrante a vista do alto do cebreiro e sem palavras a descida feita em bicicleta a proporcionar alguns descontracao entre os peregrinos que nos viam passar com os alforges a saltitar!
Ainda mais um subida exigente antes de chegar a San Xil, onde foi possivel registrar um bom momento fotografico.
A noite voltamos a reencontrar o amigo de Barcelona com o qual partilhamos uma queimada, e mais nao vos digo 🙂

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Etapa 7 – Astorga – Vilafranca del Bierzo (12.10)

Ola a todos, depois de algumas dificuldades em encontrar internet e computador com leitor de cartoes tempo para actualizar o nosso blog.
Depois da saida da linda cidade de Astorga era tempo de comecar a pensar na exigente subida a cruz de Ferro. Alguma chuva a meio da subida que nao desmotivava nem peregrinos, nem bicigrinos.
A vista era magnifica mesmo com o nevoeiro sempre presente.
A descida seguinte foi exigente a nivel de maquinas e organismo mas sempre a desfrutar, foi sempre a seguir a sinalizacao do gajo com o cajado:)
De recordar a beleza das vilas de El Acebo e Molinaseca.
Passagem ainda pela grandiosa cidade de Ponferrada antes da chegada a Villafranca del Bierzo, local de descanso para o proximo dia que tambem se avizinhava dificil.

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Etapa 6 – Mansilla de las Mulas – Astorga (11.10)

Depois da descontrolada etapa anterior e dado que o avanco ao planeado e significativo, fizemos uma etapa mais descansada aproveitando para visitar a cidade de Leon e pernoitando no final em Astorga.
Agradecemos a todos os visitantes os comentarios e os vossos votos de forca aqui publicados, que nos motivam a cada dia que passa. Infelizmente as nossas actualizacoes do blog nao tem sido da forma que mais desejavamos pois o acesso a net nao é o mais facilitado.
Cumprimentos a todos,
Emanuel, Joao e Angel

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Etapa 5 – Itero de la Vega – Mansilla de Las Mulas (10.10)

E o frio tambem…

9 graus centrigados faziam-se sentir a partida deste dia, e um intenso nevoeiro que apenas comecou a desaparecer depois das onze horas.

Previa-se um dia bastante rolante com o caminho de santiago a acompanhar largos trocos de estradas locais.

No entanto um erro de navegacao levou-nos a seguir o caminho de santiago pela calcada romana, pelo que a longa etapa ja prevista para este dia se estendeu em mais alguns quilometros obrigando a reformular o local de descanso, totalizando 113 km.

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Etapa 4 – Villafranca Montes de Oca – Itero de la Vega (9.10)

E a chuva apareceu!
Os prognosticos meteorologicos estavam certos e desta feita foi necessario recorrer ao impermeavel durante toda a jornada.
Estamos em ano jacobeano e devido a presenca de Bento XVI no proximo dia 6 de Novembro, os peregrinos sao uma constante ao longo de todo o percurso.
Saimos cedo e sempre a subir de Villafranca e cedo os problemas mecanicos voltaram a surgir. Se a suspensao foi prontamente solucionada via telemovel pelo mago Bruno, ja o pneu foi necessario recorrer a uma loja em Burgos, a qual foi encontrada gracas a um ciclista local.
Tempo ainda para vislumbrar a imponente catedral de Burgos.
Na restante jornada tempo ainda para avistar o primeiro peregrino a cavalo.

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Etapa 3 – Viana – Villafranca Montes de Oca (8.10)

De volta ao caminho!
Se ontem ficamos 10 kms atras do percurso previsto hoje nao so recuperamos o atraso como ainda acrescentamos alguns kilometros extra ao previsto, pelo que pernoitamos esta noite em Villafranca de Montes de Oca (sensivelmente a 40 km de Burgos).
Isto deve-se em parte á necessidade de assistencia tecnica das maquinas, alem dos rasgo do pneu do Angel que ja inutilizou duas camaras de ar, hoje uma das suspensoes nao se apresenta muita formosa, pelo que neste momento apenas o Joao se tem escapado a estes imprevistos.
Sabemos que por ai o Sao Pedro nao tem sido amigo, mas o nosso caminho tem sido repleto de sol com temperaturas a atingir os 28 graus, apenas ontem foi necessario fazer uso das capas…mas apenas por breves momentos. Infelizmente as previsoes para amanha nao sao as melhores!
O caminho de hoje foi realizado pelo meio de vinhas a perder de vista e uma segunda parte ligeiramente menos interessante com trocos a acompanhar a nacional.

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Etapa 2 – Pamplona – Viana (7.10)

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Etapa 1 – St Jean Pied du Port – Pamplona (6.10)

A primeira etapa propriamente do caminho ia iniciar-se!

Acordamos bastante cedo mas nao fomos de todo os mais matutinos.

A etapa anterior apesar de rolante deixou-nos algo massados, o que criou algum receio dentro do grupo para enfrentar os pirineu. Tendo sido apenas revelada esta apreensao ja no cume dos pirineus, +/-1500 metros de altitude com partida +/- aos 200 metros.

No inicio da subida houve alguma disputa com os peregrinos, era dificil ganhar-lhes algum distanciamento.

O tempo era de sol no entanto nos pontos mais altos da subida o vento que se fazia sentir era extremamente forte dificultandos a ja dificil ascensao.

Depois de vencido o cume, tempo para descer para Roncesvalles onde so ja faltam 790 km para o fim.

Apos isso apenas de referir o unico engano em todo o caminho ate aqui na chegada a Pamplona onde pernoitamos a segunda noite.

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